Comunidade de sant’egidio, associação centro astalli, federação das igrejas evangélicas na itália, fundação migrantes, cárita

Homilia do Arcebispo Monsenhor António Maria Vegliò Presidente do Pontifício Conselho para osMigrantes e Itinerantes, por ocasião da Vigília deoração para a Jornada Mundial dos Refugiados Estou contente por estar aqui convosco nesta Basílica de Santa Maria em Trastevere junto dos Representantes das várias Igrejas Cristãs para recordar homens e mulheres, crianças e jovens que, procurando refúgio mais seguro neste mundo,encontraram a morte ao longo da viagem. Infelizmente não são poucos. E eu sei que entre nós há quem perdeu um amigo, um familiar, um irmão ou irmã. Quantas dores,quantos sofrimentos. Graças às vossas informações podemos, esta noite, lembrar muitos por nome, como uma longa litania de nomes queridos, de pessoas que fizeram grandes esforços para sair da miséria, da opressão, da violência ou da guerra. Muitos delesmorreram sem uma pessoa querida que lhe estivesse perto para os consolar, sem ninguém que pudesse rezar por eles e para dar-lhes uma digna sepultura. Reunimo-nos esta tarde sendo muitos, homens e mulheres provenientes de diferentes Países, pertencentes a religiões diferentes, unidos pelo desejo de dirigir uma oração ao Senhor para eles e dar-lhes um lugar nos nossos corações e no coração desta cidade. Agradeço a Comunidade de Sant’Egidio, que, juntamente com as outras associações, quis esta vigília de oração na comemoração da Jornada Mundial dos Refugiados, promovida pelas NaçõesUnidas. O título desta Vigília “ Morrer de esperança” evoca o drama que nós lembramos hoje: muitos encorajados pela esperança de alcançar uma terra acolhedora, puseram-se em caminho, mas durante a viagem longa e terrível encontraram a morte. Como Zaher Rezai, um jovem afegão de 13 anos, que há alguns meses atrás foi esmagado pelas rodas de um camião sobre o qual tinha-se amarrado para escapar dos controles do Porto deVeneza. Numa poesia, que foi depois encontrada um dos seus bolsos, ele escreve “ Tanto naveguei, dia e noite sobre o barco do teu amor. Que ou conseguirei finalmente a amar-te ou morrerei afogado. Oh, meu Deus, que dor reserva o instante de espera, mas promete- Quantas esperanças, quantas vidas jovens de homens e mulheres da África, da Ásia e da América, terminam sobre as estradas tortuosas e insidiosas das viagens de esperança ou nas ondas do Mediterrâneo. Quantas ânsias, quantos dramas dolorosos! No nossomundo fala-se pouco disto, não se vêem as imagens. Parece que muitos não querem ver e compadecer, para sustentar com as suas orações, para acolher quem arriscou e sofreu para alcançar esta margem. Lembro com gratidão as palavras do Santo Padre Bento XVIpronunciadas no domingo passado em São João Rotondo: “Rezemos para as situações difíceis e as vezes dramáticas dos refugiados. Muitos são pessoas que procuram refúgio noutros Países fugindo de situações de guerra, de perseguições e calamidades, e o seu acolhimento põe não poucas dificuldades mas é todavia devida. Queira Deus que, com o empenho de todos, consigam-se o mais cedo possível remover as causas deste triste De facto, muitas tempestades oprimem a vida dos homens e das mulheres de muitas partes do mundo. São como a tempestade que riscava de afundar o barco onde se encontrava Jesus com os seus discípulos. As ondas já se tinham abatidas sobre o barco, diz o Evangelho, tanto que já estava cheio. No nosso mundo muita gente risca que o barco da sua vida afunde no meio da tempestade, como aquela da guerra que há algumas dezenas de anos está a devastar a Afeganistão, A Sri-Lanka, a Somália, a Eritreia ou o Congo, cinco Países donde vem a maior parte do refugiados que chegam na Itália; ou a tempestade das doenças que devora cada ano a vida de milhões de seres humanos,crianças, adultos, na maior parte da África; ou a tempestade da fome ou da falta de trabalho como na Costa do Marfim ou na Nigéria, que tira todas as esperanças de uma vida digna. O mundo rico de que fazemos parte muitas vezes não se apercebe muito. Paraquem está no meio das tempestades, este mundo parece indiferente, absorvido pelas próprias coisas e que esquece quem está sofrendo. Sim, verdadeiramente, não precisa de virar o olhar e esquecer o sofrimento com que muitos povos vivem. Ajudam-nos ainda as palavras do Papa: “ Se disto somos conscientes, como não podemos tomar a responsabilidade de quantos, particularmente entre os refugiados e deslocados, encontram-se em condições difíceis e em dificuldades? Como não ir ao encontro das necessidades de quem é fraco e indefeso, rodeado pela insegurança e precariedade, marginalizado, e muitas vezes excluído da sociedade? À eles deve ser dada a prioridade e a atenção, pois que, parafraseando um texto conhecido de São Paulo, “. o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte. O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir em nada aqueles que são alguma coisa. Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deu O Senhor Jesus não se resigna diante da tempestade que ameaça o barco dos seus amigos. Diz o Evangelho: “Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma” Conceda o Senhor que cessem as tempestades espaventosas e cruéis que levam consigo muitas vidas e que fazem com que muitos fujam para salvar as suas próprias vidas. Porque muitos desejam que chegue esta bonança: tempos de Paz, de liberdade, deacesso aos medicamentos, de trabalho para os jovens, de oportunidades para um futuro Esta tarde queremos também rezar particularmente para aqueles que neste momento encontram-se de viagem esperando que consigam começar uma vida noutros lugares. Para que possa chegar para eles uma bonança de acolhimento calorosa sobreuma nova margem. Justamente disse o Santo Padre: “ o acolhimento deles leva consigo não poucos problemas, mas é todavia devida” ndo-lhes realiza-se a promessa do Senhor: “Por isso, saí do meio dessa gente e afastai-vos, diz o Senhor. Não toqueis no que é impuro e Eu acolher-vos-ei, e serei para vós um pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Cor 6, 17 - 18). No fim desta vigília será distribuída uma imagem da arca de Noé. Assim como a arca salvou a vida de Noé e dos seus familiares durante uma grande tempestade do dilúvio, igualmente nós rezamos para que os numerosos homens e mulheres que neste momento estão a viajar por terra e pelo mar para fugir das tempestades com que se confrontam, possam ser acolhidos e não repelidos. Para que sejam acolhidos com amor ecompreensão nos Países onde reina a Paz, vigora a liberdade, existem curas para as doenças, abunda o pão para todos e onde, trabalhando, pode-se construir uma vida segura e feliz para os próprios queridos. A sabedoria do Evangelho, o humanismo cristãoque nasce da Igreja, não é fraqueza ou ingenuidade: é inteligência e cultura, senso de responsabilidade e capacidade de edificar o bem comum. Sim, conceda o Senhor para queos nossos Países ricos transfigurem-se numa arca de salvação para homens, mulheres e crianças que sofrem por causa da guerra, da violência, das calamidades naturais e da fome. Que esta seja também a nossa oração, enquanto recordamos a dor daqueles quemorreram enquanto esperavam de alcançar uma terra acolhedora. atic lição de Zaher”, Avvenire, 11 de Janeiro de 2009, pg. 1. ,Mensagem para a Jornada Mundial dos Migrantes e Refugiados, 18 de Janeiro de 2009

Source: http://www.santegidio.org/downloads/20090625_omelia_veglio_PT.pdf

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THERESA R. CERULLI, M.D. _________________________________________________________________________ 4 Bristol Lane PERSONAL DATA EDUCATION B.S. in Biology, Tufts University, Medford, MA M.D. University of Massachusetts Medical School, Worcester, MA POSTDOCTORAL TRAINING Internship in Medicine, Faulkner Hospital, Boston, MA Residency in Psychiatry, Harvard Longwood Psy

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Sergio Rojas, Ph.D.([email protected]) Dpto. de F´ısica, USBMULTINOMIAL (FINITE BETHE) TREES AND THE NUMERICALSergio [email protected]. de F´ısica, Universidad Sim´on Bol´ıvar, Ofic. 220, Apdo. 89000, Caracas 1080A,Venezuela. Abstract. Accurate valuation of financial instruments via efficient computational methodsis among the most important and challenging problem in the modern financi

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