Universidade estadual do oeste do paranÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PLANO DE ENSINO – PERÍODO LETIVO/ANO 2009 Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade, Estado e Educação Centro: Educação, Comunicação e Artes/CECA Sociologia comparada dos sistemas escolares da
América Latina

Docente:
Do início do século até hoje, o cenário educativo da região mudou. Das políticas das reformas unificadoras, estimuladas pelo Tratado de Washington que provocou profundos debates, aos projetos nacionais educativos que diferem em suas concepções e resultados. Assim sendo, é importante ensaiar perspectivas teóricas e de análises comparadas.
A década dos anos noventa tem como particularidade introduzir reformas estruturais que procuravam resolver as dificuldades resultantes da crise de modernização, os programas de ajuste estrutural e a refundação dos sistemas políticos. Mesmo com precedentes, prospera nesta década, e até hoje, uma visão da educação que encontra na crise de gestão uma das causas que explicaria o precário desempenho dos sistemas escolares nacionais. Por baixo da suposição de que, as sociedades da América Latina cobriram o ciclo de universalização da cobertura, se assumirá que os problemas são de qualidade, e que esta tem que ver com a necessidade de adequar a educação às novas formas da economia global e da democracia. Constroem-se assim, “pactos educativos” centrados ao redor dos valores de competitividade e cidadania (Tedesco). Desde situações recessivas, perspectivas políticas e correntes de pensamento liberais, na questão da adequação da educação, adquirirá prioridade, nas políticas públicas, a reforma da administração e dos serviços escolares. Basta mencionar, por exemplo, que, no início da década que acaba de terminar, a reunião inter-governamental convocada em Quito para avaliar o projeto principal de Educação para América Latina e Caribe (Unesco,1991), definiu a gestão como o centro da reforma educativa. E esta se manterá até os dias de hoje.
O curso que segue este assunto, tem sido polêmico e os horizontes intelectuais mais ou menos homogêneos, mesmo que os impactos das inovações tenham sido desiguais. Como quer que seja, trata-se de uma experiência que cobre, mais ou menos, os últimos vinte anos. Isso nos permite propor um balanço do patrimônio educativo daquilo que dispõe a região com relação à pesquisa do significado que se tem na atualidade com respeito aos problemas do desenvolvimento e da educação.
Por um lado, avaliar o estado da educação, considerando as dinâmicas da mudança organizacional, as lógicas da desigualdade, os desempenhos nos resultados educativos e os conflitos inerentes aos “pactos de competitividade” promovidos por aquelas reformas e, por outro lado, valorizar as experiências emergentes estimuladas por mudanças políticas nas gestões de alguns governos da região, que oferecem novos sentidos para a educação, abertamente críticos, promovendo uma “política de igualdade”, pode permitir dispor de perspectivas mais férteis para a prática dos gestores, decisórios, pesquisadores e movimentos sociais.
OBJETIVOS
Concebido dessa forma, o curso tem por objetivos: 1. Analisar criticamente os conceitos de política educativa que se apresentam competitivamente no cenário atual da região;2. Avaliar sociologicamente as principais tendências que se registram na cobertura e os resultados educativos dos sistemas, prestando atenção aos problemas de equidade e qualidade que apresentam.
3. Identificar as estratégias políticas implicadas nos desenhos de reforma;4. Oferecer ferramentas de análise e interpretação das correntes de mudanças educativas na região, ponderando os efeitos sistêmicos das variáveis sociais, educativas e institucionais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O programa do curso se organiza em quatro Unidades temáticas: Unidade 1. As reformas educativas dos anos 90: reforma do Estado e reforma da
educação.

• A educação e a segunda geração de reformas na América Latina . O Tratado de • Educação, conhecimento e modernização econômica • Reinvenção do governo ou revitalizar o Estado • Administração burocrática ou administração gerencial. O modelo de Estado na América • A gestão do sistema escolar:eficacia e equidade. Descentralização e mercado.
• Os novos agentes e atores. Dos movimentos magisteriais aos técnicos e as Ongs.
Unidade 2. Os balanços das reformas
• A evolução da distribuição social de capital educativo • Taxas de escolarização e classe social • Exclusão, desistência e fracasso escolar precose • A irrelevante acumulação de capital educativo. Os resultados educativos • Polarização educativa e desenvolvimento Unidade 3. As experiencias de mudança no começo do século
• O debate em torno aos sentidos da educação • Das reformas educativas a um novo contrato pela educação: novos sujeitos e novos Unidade 4. As variáveis de uma política educativa para o desenvolvimento
• Educação para todos. A fragmentação do sistema e a segmentação escolar: rediscutindo a • As variáveis sistêmicas para ampliar a cobertura • As variáveis sistêmicas para estimular a qualidade METODOLOGIA
A estratégia pedagógica que se empregará será a do seminário. O mesmo combinará exposições do docente e discussão entre os participantes do grupo.
AVALIAÇÃO
(critérios, notas, pesos, procedimentos, instrumentos e periodicidade) A avaliação contempla três meios pedagógicos: a discussão nas jornadas do seminário, os painéis e um trabalho individual ao final do curso.
O primeiro corresponde às discussões permanentes durante o tratamento dos temas. O segundo, se empregará ao concluir cada uma das Unidades. A discussão durante as exposições, e os painéis serão a base da avaliação individual, representando 70% da qualificação. Cada painel se organizará ao redor de uma pergunta relevante de síntese do tema, a qual será definida pelo docente.
O terceiro consistirá em uma monografia final com uma extensão de no mais de 20 páginas e será dedicada ao desenvolvimento de um tema específico do programa, selecionado pelo estudante e representando os 30% restantes da avaliação.
Unidade 1. As reformas educativas dos anos 90: reforma do Estado e reforma da
educação

Oscar Oszlak, "De menor a mejor. El desafío de la segunda reforma del Estado (Caracas: Fundación Friedrich Ebert, Revista Nueva Sociedad, N° 160, marzo-abril de 1999).
David Arel ano Goult, “Gestión pública en los Estados Unidos: crisis y estado del arte” (México: Revista gestión y política pública, vol. IV, núm. 1, 1995).
Joan Prats i Catalá, “Administración pública y desarrol o en América Latina. Un enfoque neoinstitucionalista” (Caracas: CLAD, Revista Reforma y Democracia, N° 11, Junio de 1998).
Amartya Sen, “Teorías del desarrol o a principios del siglo XXI” (Caracas: Indes, Documentos del Seminario Alta Gerencia Social para Gobernaciones y Alcaldías, 1998).
Gerstner Louis V., et.al, Reinventando la educación. Nuevas formas de gestión de las instituciones educativas (Barcelona: Editorial Paidós, 1996).
Unidade 2. Os balanços das reformas
Casanova Ramón, Desigualdad educativa, población y desarrol o. Exploraciones para el escenario de la Venezuela de comienzos del siglo XXI (Caracas: Fondo de Poblaciones de las Naciones Unidas (Unfpa), 2008 Gajardo Marcela, “Reformas Educativas en América Latina. Balance de una década” (Santiago de Chile, Preal, N° 15, 1999).
Orealc/Unesco, Laboratorio Latinoamericano de Evaluación de la Calidad de la Educación. Primer Estudio Internacional Comparativo (Santiago de Chile: Orealc/Unesco, 1998).
Casassus Juan, La escuela y la (des) igualdad (Santiago de Chile: Lom Ediciones, 2003). Calero Jorge, Escardubil J. Oriol y Mediavil a Mauro, “Notas para la construcción de un sistema de indicadores sobre desigualdad y educación en América Latina (Buenos Aires: IIPE, Sistema de Indicadores de Tendencias Educativas en América Latina (SITIAL), Boletín Nº 5, 2006).
Centro Latinoamericano y Caribeño de Demografía, América Latina. Urbanización y evolución de la población urbana. 1950-2000 (Santiago de Chile: Celade/Cepal, Boletín Demográfico, Nº 75, 2005). Cepal, Juventud, población y desarrol o (Santiago de Chile: Cepal/Fondo de Población de las Naciones Unidas, 2000).
Cepal, La juventud en Iberoamérica. Tendencias y urgencias (Santiago de Chile: Cepal/Organización Iberoamericana de Juventud, 2004).
Cepal, Panorama Social de América Latina (Santiago de Chile, Comisión Económica para América Latina y el Caribe, 2000).
Cepal, Panorama Social de América Latina 1997 (Santiago de Chile: Cepal/Naciones Unidas, 1998).
Cepal, Panorama Social de América Latina. 2004 (Santiago de Chile: Cepal/Naciones Unidas, 2005).
García Guadil a Carmen, El difícil equilibrio: la educación superior entre bien público y comercio de servicios. Implicaciones del AGCS (GATS) (París/Cuenca/España: Editorial Columbus-Universidad de Castil a La Mancha, 2004).
García Guadil a Carmen, Situación y principales dinámicas de transformación de la educación superior en América Latina (Caracas: Cresalc/Unesco, 1996).
Orealc/Unesco, Laboratorio Latinoamericano de Evaluación de la Calidad de la Educación. Primer Estudio Internacional Comparativo (Santiago de Chile: Orealc/Unesco, 1998). Internacional de la Educación. Oficina de América Latina, “La situación de la educación en América Latina” en Orealc/Unesco, Situación educativa de América Latina y el Caribe: garantizando una educación de calidad para todos (Santiago de Chile: Orealc, 2007).
Unidade 3. As experiências de mudanças no início do século
Casanova Ramón, “Venezuela después del liberalismo: ¿de los consensos de la reforma de los años noventa a un nuevo contrato educativo”, en Varios, Venezuela Visión Plural (Caracas: bid & co. Editor/Cendes, Tomo I, 2005).
Torres Rosa María, Escuela Nueva. Una innovación desde el estado (Quito: Instituto Fronesis/Libresa, 1991). Unesco, "Propuesta de Proyecto Regional de Educación para América Latina y el Caribe" (La Habana: Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, 2002).
Orealc/Unesco, Educación para todos: un asunto de derechos humanos (Santiago de Chile, Orealc, 2007).
Unidade 4. As variáveis de uma política educativa para o desenvolvimento.
Ffrench-Davis Ricardo, Reformas para América Latina después del fundamentalismo neoliberal (Buenos Aires: Cepal/Siglo XXI Editores, 2005).
Moulian Tomás (Coordinador), Construir el futuro. Vol. 1. Aproximaciones a proyectos país (Santiago de Chile: Lom Ediciones, 2002).
Sunkel Osvaldo, “Conversaciones con Osvaldo Sunkel” (Caracas: Revista Cuaderno del Cendes, Nº 60, septiembre-diciembre de 2005).
Brunner José Joaquín “Evaluar las Evaluaciones” (Buenos Aires: Iipe, 2004) Tedesco Juan Carlos, “Los pilares de la educación del Futuro” (Buenos Aires: Documento de trabajo, s/f).
Ricci Rudá, “O directo de aprender” (Rio de Janeiro: Preal/Fundación Getulio Vargas, 2002).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Kaufman Robert y Nelson Joan, “Políticas de reforma. Educación comparada entre países” (Santiago de Chile: Preal, 2005 Corrales Javier, "Aspectos políticos en la implementación de las Reformas Educativas" (Santiago de Chile: Preal, N° 14, Julio de 1999).
Kliksberg Bernardo (comp.), El rediseño del Estado. Una perspectiva internacional (México: Instituto de Administración Pública/Fondo de Cultura Económica, 1994).
Tedesco Juan Carlos, “Desafíos de las reformas educativas en América Latina” ((París: Carta Informativa del IIPE, Vol. XVI, N° 4, Diciembre 1998).
Muñoz Izquierdo Carlos, Origen y consecuencias de las desigualdades educativas (México: Fondo de Cultura Económica, 1996).
Ordorica Mel ado Manuel, “Cambios demográficos y desafíos para la política de población en México. Una reflexión a largo plazo” (México: Revista Papeles de Población, Universidad Autónoma del Estado de México, Nº 40, abril-mayo, 2004).
Colegiado de Curso (aprovação)
Ata nº _____, de ___/____/______. Coordenador de Curso: _______________________________________
Conselho de Centro (homologação)
_______________________________________
Encaminhada cópia à Secretaria Acadêmica em: ____/____/______.

Source: http://projetos.unioeste.br/pos/media/File/educacao/plano%20_de%20_ensino%20_disciplina_ramon.pdf

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Auto-relato Paulo B. Linhares (nome fictício) Em 1962, estudava interno em um seminário e tinha passadopara o 1º ano do curso clássico (1º ano do 2º grau, hoje) e podiafreqüentar uma sala onde tínhamos permissão de fumar, ler jor-nais e algumas outras regalias. Por isso comprei três maços de ci-garros e quando ia fumar o terceiro cigarro, veio um pensamentoa minha mente como um

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