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MEDICAÇÃO USUAL EM PEDIATRIA
1 – Analgésicos
Para o uso da medicação analgésica devem ser considerados os requisitos: a) Estabelecimento das características da dor e do quadro clínico associado de modo a
possibilitar o diagnóstico preciso da causa e a definição de uma terapêutica específica adequada.
b) Estabelecimento de uma hipótese bem fundamentada e planejamento conveniente dos
procedimentos diagnósticos, de tal maneira que a ausência da dor não dificulte suas conclusões.
O alívio da dor é uma atividade nobre na medicina. É indesculpável deixar uma
criança sofrer por causa do desconhecimento ou do temor em usar uma medicação conveniente. Permitir um sofrimento prolongado, considerando que o alívio da dor pode mascarar o quadro e, portando dificultar o diagnóstico, pode ser uma conduta talvez confortável para o médico, mas não para o seu pequeno paciente.
A seqüência terapêutica mais lógica consiste no uso inicial de analgésico menos
potente por via oral, seguidos pelos que podem ser administrados por via parenteral (acetominofeno – paracetamol, ácido acetilsalicílico – aspirina, dipirona e alguns antiinflamatórios não esteróides (AINE). Todos eles, utilizados também como antitérmicos. Depois, vem seguidos dos analgésicos de grande potência (Codeína, Morfina, Meperidina, Fentanil). Analgésicos menores e antitérmicos Nome
60mg/kg/dia, VO, a • pode causar desconforto GI, reações
(AAS, Aspirina, • gotas = 10 mg • antiinflamatório cada 4 ou 6 horas
alérgicas,, hepatotoxidade, redução da
15mg/kg/dose, VO, a • seu uso vem sendo relacionado com
• antiinflamatório = 100mg/kg/dia, VO, a cada 4 ou 6 horas
4 a 6 vezes/dia hepatotoxidade, geralmente tardia,
= tontura, sedação, náusea, vômito; raro:
deficiência de G6PD • meia vida = 1-3 horas
5-16mg/kg/dose, • evitar emprego na agranulocitose
• 4 a 10 mg/kg/dose, • efeitos colaterais: desconforto
de 6/6h ou de gastrintestinal, rash, inibição da
granulocitopenia, distúrbios visuais, insuficiência renal aguda.
2.- Antiinflamatórios não hormonais (AINE) Atividades terapêuticas
Os medicamentos antiinflamatórios não hormonais são antipiréticos, analgésicos e
antiinflamatórios; porém existem diferenças importantes em suas atividades.
Quando utilizados como analgésicos, esses medicamentos geralmente são eficazes
apenas para as dores de intensidade leve a moderada. Não têm os efeitos indesejáveis dos opióides no SNC, inclusive depressão respiratória e desenvolvimento de dependência física; e não alteram a percepção das modalidades sensoriais diferentes da dor. A dor pós-operatória crônica, ou a dor devida à inflamação, é controlada particularmente bem, enquanto as dores provenientes das vísceras ocas em geral não são atenuadas.
Como antipiréticos, os EINE reduzem a temperatura corpórea nos estados febris,
porém, alguns não são convenientes para uso prolongado ou rotineiro por causa de seus efeitos tóxicos.
Como agentes antiinflamatórios, os AINE têm sua principal aplicação clínica no
tratamento dos distúrbios músculo-esqueléticos como a artrite reumatóide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Em geral, os AINE proporcionam apenas alívio sintomático da dor e da inflamação associadas à doença e não interrompem a progressão da lesão patológica dos tecidos durante os episódios graves.
Pela capacidade de bloquear a síntese das prostaglandinas são usadas para fechar o
canal arterial em recém-nascidos (indometacina e agentes semelhantes) e no tratamento das cólicas fortes (ac. mefenâmico = Ponstan) e outros sintomas da dismenorréia primária.
A maioria dos medicamentos AINE disponíveis inibe tanto a atividade da
ciclooxigenase-1 (COX-1, constitucional), quanto da ciclooxigenase-2 (COX-2, induzida pela presença da inflamação) e desta forma as sínteses das prostaglandinas e do tromboxano. A inibição da COX-2 parece mediar, pelo menos em parte, as ações antipirética, analgésica e antiinflamatória dos AINE, porém a inibição simultânea da COX- 1 provoca efeitos colaterais indesejáveis, principalmente os que levam às úlceras gástricas resultantes da produção reduzida de prostaglandinas e tromboxano. Efeitos colaterais: - Ulceração e intolerância gastrintestinais. - Bloqueio da agregação plaquetária (inibição da síntese dos tromboxanos). - Inibição da motilidade uterina (prolongamento da gestação). - Inibição da função renal mediada pelas prostaglandinas (retenção de N+, K+ e água –
- Reações de hipersensibilidade. Antiinflamatórios não hormonais (AINE) Nome
• cápsula = 25mg • antiinflamatório, • antiinflamatório:
e • > 14 anos: 1-3 gastrintestinais, discrasia sangüínea,
mg/kg/dia, VO, 8/8 inibição da agregação plaquetária. Em
• RN controlar função hepática e renal,
fechamento do duto antes e durante o uso. Interromper
medicação para débito urinário menor
tratamento do PCA Idade Dose(mg/kg,IV) • contra-indicado em insuficiência
<48h 0,20 0,10 0,10 hiperbilirrubinemia.
2-7dias 0,20 0,20 0,20 >7 dias 0,20 0,25 0,25
• 2mg/kg/dia, VO ou • efeitos comuns aos demais AINE
• ARJ = 10mg/kg/dia • utilizados em crianças > de 1 ano
• efeitos colaterais: náusea, vômitos,
leucocitúria, rush, úlcera péptica.
• 1 gota/kg de 6/6h • Dispepsia (ingerir com alimentos).
5mg/kg/dia • efeitos colaterais; febre, náuseas,
2 epigastralgias, sonolência, vertigens,
3.- Analgésicos maiores: Nome
0.05-0,2 • dependência, depressão respiratória
constipação, hipotensão, bradicardia,
de quando a agitação • crianças: 0,1-0,2 aumenta pressão intra-craniana, miose,
é devida a dor ou mg/kg/dose, SC, IM espasmo do trato biliar e urinário.
tosse; no alívio de ou IV, cada 2-4 h •antagonistas:
• amp: 2mg/2ml; crise de cianose, no (SN)
analgésico • 1–1,5mg/kg/dose, • atravessa a barreira placentária
IM, IV, ou VO, cada causando depressão respiratória no
3-4h (SN) máximo = RN; antídoto: Naloxone 0,1mg/kg (até 100mg/dose
4h) • efeitos colaterais semelhantes ao da morfina •
cardíacas, asma, aumento da PIC. Potencializados
fenotiazina, isoniazida e outros agentes de ação no SNC
• opióide sintético, • 2-8µg/kg/dose, IV • 200-300 vezes mais potente que a
até de 1/1 hora, S/N morfina; Pode ocorrer depressão
as (max=10µg/kg/hora) respiratória como os demais opióides,
barreiras biológicas • infusão contínua = vasodilatação periférica, queda RVS.
de ação; utilizado • anestesia = 50 a Desenvolve tolerância. Reduzir a dose
• 5mg/kg/dia, VO, • Sudorese, tonturas, náuseas, vômitos
4 - Febre
Febre é uma elevação da temperatura do corpo, controlada pelo sistema nervoso
central, em resposta a uma pressão ou agressão. Infecções causadas por agentes microbianos como bactérias, vírus e muitos outros agentes agressores, estimulam macrófagos, células endoteliais, linfócitos e outras células as quais liberam pirogênios endógenos que incluem a Interleucina (IL) 1β. IL-6, o Fator de Necrose Tumoral-α (FNT-α) e o Interferon γ (INF-γ). Os pirogênios endógenos estimulam o hipotálamo que passa a produzir a prostaglandina E2 (PG E2) e outros metabólicos do ácido araquidônico que
atuarão no centro termo-regulador, conhecido como “termostato”, o qual é constituído por um grupo de neurônios localizados no hipotálamo. Daí partem as transmissões neuronais que determinam contração muscular (que significa produção de calor) ou vaso constrição periférica, cujo significado é conservação do calor. Estas duas situações geram febre devido a reajuste do termostato hipotalâmico.
A maioria dos processos febris em criança é autolimitado, resultante de doenças
infecciosas sem gravidade; entretanto, a febre pode indicar infecções graves e, menos freqüentemente, se manifestação de doenças não-infecciosas, como alergia, doenças metabólicas, neoplasias, colagenoses, etc. A febre é a causa mais freqüente de consulta pediátrica.
“A febre é apenas um sintoma e não temos certeza de que seja um inimigo. Talvez seja um amigo”. (Dubois)
4.1 – Controle da temperatura corporal
A febre é uma resposta a uma agressão externa e representa um importante
mecanismo de defesa contra infecção. Não é indicado o tratamento indiscriminado da febre. Na criança sadia, eutrófica, admitem-se temperaturas de até 39ºC sem medicação. Estes níveis são inaceitáveis para as mães, motivo pelo qual se sugere 38ºC e, se possível 38,5ºC, acima dos quais se indicam tratamento.
O tratamento da febre é recomendado sempre que esteja ela causando incômodo e
Crianças com doença grave, com septicemia e choque, ou com doenças metabólicas
ou cardiopulmonares crônicas, devem sempre ser tratadas.
As crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, com antecedente familiar ou pessoal
de convulsão ou epilepsia, devem ser tratadas, embora seja discutível se o antipirético seja capaz de prevenir a convulsão.
A escolha do antitérmico deve se basear na eficácia e segurança do medicamento e
na avaliação dos riscos e benefícios, tendo-se em mente que todos eles podem provocar reações adversas.
4.2 - Exame clínico da criança febril a) Anamnese: apetite, sede, sono, mobilidade espontânea, vontade de brincar. b) Observação: Características do choro, reação aos estímulos (sorrisos, ansiedade, choro,
etc.), estado de consciência, cor dos tegumentos, hidratação.
c) Pesquisa de um foco infeccioso: sinais meníngeos, oculares; busca de adenopatias;
mobilidade das extremidades; palpação abdominal; inspeção genital; ausculta cardíaca e pulmonar; otoscopia; inspeção da cavidade bucal e faringe.
4.3 - Exames complementares para investigação da febre de origem indeterminada
Primeira fase:
1. Hemograma completo 2. Reação de fase aguda 3. Urina tipo I e urocultura 4. Hemocultura (2 pares) 5. Raio X de tórax 6. Reação de Mantoux 7. Provas de função hepática
1. Pesquisa de fator reumatóide, células LE, fator anti-núcleo, ASLO 2. Eletroforese de proteínas 3. Sorologia para toxoplasmose, CMV, EBV, sífilis, HIV, HBV e HCV 4. Lavado gástrico para pesquisa de BAAR 5. Mielograma com mielocultura 6. Raios X de seios da face e de mastóides 7. RX de ossos longos 8. Ultra-som de abdome 9. Ecocardiografia 10. LCR quimiocitológico e análise microbiológica 11. Avaliação da imunidade celular e humoral
1. Biópsia de medula 2. Biópsia hepática 3. Biópsia de gânglio 4. Biópsia de lesões de pele 5. Endoscopia endobrônquica e pesquisa na lavado broncoalveolar 6. Outras biópsias, dependentes do quadro clínico (rins, pleura, pulmão etc.).
4.4 - Doenças associadas à febre de origem indeterminada em crianças: A. Doenças Infecciosas B. Colagenoses C. Neoplasias D. Miscelânea 5 – Vômitos
5.1 - Avaliação do paciente com vômito Pesquisar: Duração, intensidade e eliminação em jato (obstrução, neurológico) ou não
dos vômitos; características do material eliminado: alimentos, bile, sangue (Sind. de Mallory-Weiss); perda de peso; alterações abdominais; cirurgias anteriores; sinais de doenças sistêmicas ou do sistema nervoso central; técnica de preparo, administração e ingestão de alimentos; problemas emocionais e intranqüilidade às refeições, etc.
- período neonatal imediato: deglutição intraparto, anomalias congênitas do tubo digestivo, lesões intracranianas.
- segunda semana de vida: estenose hipertrófica de piloro.
- primeiro ano de vida: sepse, alterações metabólicas, erros alimentares, alergia alimentar, refluxo gatroesofágico (RGE), infeções enterais, parenterais.
- acima de 1 ano: diminui a freqüência, torna-se mais comuns as causas por infecções enterais e parenterais, intoxicações alimentares, problemas abdominais, hipoglicemia, cetose, desidratação, enxaqueca, psicogênico. 5.2 - Tratamento
a) da causa desencadeante (clínica, cirúrgica ou psicogênica) b) dos distúrbios metabólicos (hidroeletrolíticos, acidobásicos e cetose) c) tratamento dietético:
2.- hidratação oral 3.- introdução alimentar escalonada em pequenas quantidades, mantendo as
refeições com menor volume e em pequenos intervalos.
4.- espessamento dos alimentos (papa de Epstein),
0,2-0,4mg/kg/dia. extrapiramidais, especialmente em
de horas, VO, IM ou histamínicos. Não recomendado em
e estase •0,2-0,3mg/kg/dose, •antagonista
•2,5ml p/ 10kg de hematoliquórica e raramente causa peso, 3x/dia
6 - Tosse
6.1 - Função: proteção da árvore brônquica, impedindo a entrada de substâncias nocivas e de corpos estranhos e auxiliando a expelir e remover as secreções e os detritos nela acumulado.
O sedativo da tosse não deve ser utilizado nos estados patológicos como asma, mucoviscidose, doença pulmonar obstrutiva crônica e outros em que seus mecanismos são úteis para manter a permeabilidade das vias aéreas através da eliminação das secreções em excesso. Os antitussígenos de ação central são contra- indicados na tosse hipersecretória da coqueluche e na asma brônquica aguda. Em crianças com menos de um ano de idade, o uso de sedativo de tosse deve ser severamente restringido. Em lactente com menos de seis meses de idade, não deve ser usado. 6.2 – Tipos de tosse: tosse seca, tosse úmida, tosse rouca, tosse afônica, tosse emetizante, tosse quintosa, etc. 6.3 - Mecanismos desencadeantes:
a) Ato reflexo do ramo sensitivo do nervo vago. Os receptores da tosse estão
localizados principalmente na entrada das vias aéreas, concentrados nas de maior calibre, laringe, carina e bifurcação dos brônquios de médio calibre. Há, também, receptores localizados no nariz, nos seios paranasais, na faringe, no conduto auditivo externo, na membrana timpânica, no pericárdio, na pleura, no diafragma, no estômago e no esôfago.
b) Voluntariamente. A tosse pode ser iniciada, alterada ou suprimida
voluntariamente, sugerindo a existência de um centro superior no sistema nervoso central.
Causas de tosse em relação aos grupos etários.
6.4 - Tratamento
a) Medidas umidificadoras: hidratação oral, vaporizadores; nebulizadores e mucolíticos b) Fisioterapia respiratória c) Antibioticoterapia em caso de infecção bacteriana d) Broncodilatadores quando houver evidências de broncoespasmo c) Sedativos da tosse Broncodilatadores Principais Agentes β-agonistas e Doses Recomendadas Broncodilatadores
Metilxantinas: Principais Produtos e Doses Recomendadas
Mucolíticos
Ampolas para inalação Acima de 1 ano: 5ml de 8/8h
Anti-tussígenos 7 – Profiláticos da Asma Brônquica
Nome
• Acima de 6 anos = 50 a 100 µg, 2, 3 ou 4 vezes ao dia;
• pó p/ inalação = 100, 200 e 400 µg.
• Caps. p/ inalação = 200 µg de 12/12 h.
• susp. p/ aerossolterapia: fraconete de 2 ml, com 400µg/ml • caps. p/ inalação = 200 e 400 µg
• Acima de 6 anos = 1 a 2 inalações por dia;
• susp. p/ nebulização: 0,25 e 0,5 mg/ml;
• susp. p/ inalação (crianças acima de 6 meses de idade) =
• pó seco para inalação (turbuhaler)
dose total diária de 0,25 a 0,5 mg (dose inicial) até 2mg para
tubos com 100 doses de 200 µg/dose ou dose de manutenção.
200 doses de 100 µg/dose para crianças maiores de 6 anos.
• spray aerossol 25/50, 25/125 e 25/250 µg • Acima de 4 anos = 1 inalação, VO, 2x/dia.
• 6 meses a 2 anos = 1 sachê de grânulos orais de 4 mg, 1x/
• 2 a 5 anos = 1 sachê ou 1 comp de 4mg, 1x/ ao deitar;
• 6 a 14 anos = 1 comp mastigável 5mg, 1x/ao deitar;
• acima de 15 anos = 1 comp 10 mg, 1x/ao deitar.
8 – Profiláticos da Rinite Alérgica
Nome
• Acima de 6 anos = 1 aplicação em cada narina 2 vezes ao
• spray nasal de 32 µg/dose ou 64 µg/dose • Acima de 6 anos e adultos = 2 aplicações de 64 µg ou 4
aplicações de 32 µg em cada narina, 1 a 2x/dia, reduzir a menor dose necessária ao controle dos sintomas durante a manutenção.
Acima de 2 anos = 1 aplicação em cada narina 1 vez/dia.
Acima de 12 anos = 2 aplicações em cada narina 1 vez/dia
• 6 meses a 2 anos = 1 sachê de grânulos orais de 4 mg, 1x/
• 2 a 5 anos = 1 sachê ou 1 comp de 4mg, 1x/ ao deitar;
• 6 a 14 anos = 1 comp mastigável 5mg, 1x/ao deitar;
• acima de 15 anos = 1 comp 10 mg, 1x/ao deitar.
8 - Antiespasmódicos
A sedação da criança não é prática comum. No entanto, existem situações em
que o emprego sintomático do sedativo poderá ser útil e justificado: procedimentos clínicos e laboratoriais desconfortáveis e que exigem pouca movimentação e tranqüilidade; crianças submetida a intensa pressão emocional ou que se mostra angustiada e aterrorizada em decorrência de situações que enfrentou ou assistiu; efeito de abuso de drogas; etc. Nome
e •pode levar a hipotensão e depressão
•amp.: 2ml/10mg de efeito sedativo, miorrelaxante:
anticonvulsivante, VO:0,1-0,8 mg/kg/dia, glaucoma, choque e depressão. relaxante muscular 6/6 ou 8/8h
IV=0,04- máximo=2mg/min. Não misturar a
ou 0,3mg/kg/dose VR benzodiazepínicos. •sedação:0,035mg/kg,
IV em 2min; repetir glaucoma de ângulo fechado. Usar S/N
cimetidina, teofilina, ou outros agentes
•infusão: 0,4-0,6µg/kg/ anestésicos.
5-15 •contra-indicado em insuficiência
8/8h, hepática ou renal. Cuidado quando
e •hipnótico: 50-100 administração. Sua aspiração pode
mg/kg/dose (máximo produzir laringoespasmo fatal.
0,5mg/kg •efeitos colaterais: são os descritos
anticolinérgicos e extrapiramidais; ataxia, torpor, coma intercalado por crises de agitação psicomotora, confusão mental, alucinações auditivas e visuais
léptico da classe •IM ou IV= 2,5-6 •efeitos
antídoto p/ anfeta- •VO= 2,5-6mg/kg/dia, hipotensão, arritmia, agranulocitose. minas; antiemético; cada 4-6 horas
hipertermias; com- •VR= 1,0mg/kg/dose narcóticos e sedativos. Reduz o limiar ponente do coque- cada 6-8 horas
•pressão arterial deve ser controlada,
tamento de RN de mãe dependente de morfina e heroína
10. Tratamento das principais parasitoses intestinais Amebíase luminal Teclosan (Falmonox) E. histolytica
Comp. de 100 e 500mg; Susp: 50mg/ml. Modo de usar: 1 a 3 anos: 1 colher de café 3x/dia; 4 a 7 anos: 1 colher de chá 3x/dia; 8 a 12 anos: 1 colher de sobremesa 3x/dia, administrados de 4/4 horas, durante 5 dias. Etofamida (Kitnos) Comp. de 500mg; Susp. a 2% (vd c/ 100ml). Modo de usar: 200mg, 3x/dia, durante 5 dias. Tinidazol (Pletil) Comp. de 500mg; Drag. de 200mg; Supos. de 250mg; Susp. 100mg/ml (vd. com 15ml). Modo de usar: 50mg/kg/dia durante 2 dias. Metronidazol (Flagyl) Comp. de 250mg; Susp: 200mg/5ml; Inj. 500mg/ml. Modo de usar: 20 a 40 mg/kg/dia, durante 10 dias. Amebíase tissular Tinidazol durante 3 a 5 dias. Metronidazol durante 10 dias. Giardia lamblia Tinidazol em dose única Metronidazol 15-20mg/kg/dia durante 5 a 10 dias. Ascaris lumbricoides Levamisol (Ascaridil) Comp. de 150 e 80 mg. Modo de usar: Dose única (ao deitar). Até 1 ano 40mg; 1 a 7 anos 80mg; acima de 7 anos e adulto 150mg. Mebendazol (Necamin, Pantelmin, Sirben, etc.) Comp. de 100mg; Susp: 100mg/5ml. Modo de usar: 100mg, 2x/dia durante 3 dias, de preferência após às refeições. Albendazol (Zentel, Zolben) Comp. de 200mg e Susp. de 10ml = 400mg. Modo de usar: 2 comp ou 10 ml em dose única. Piperazina Sua indicação tem-se restringido ao tratamento da sub-oclusão intestinal, na dosagem de 75mg/kg de peso, por tubo nasogástrico, com o paciente em jejum. A seguir, administra-se Nujol, 40 a 60 ml, por sonda. Se necessário 15 a 30 ml a cada 2 horas. Ancilostomídeo Mebendazol ou Albendazol Ent. vermicularis Pamoato de Pirantel Trichuris trichiura
Comp. 250mg e Susp: 250mg/5ml Modo de usar: 10mg/kg - Dose única.
Hymenolepis nana Praziquantel (Cestox) Comp. de 150mg. Modo de usar: 25mg/kg. Dose única. Repetir após 10 dias. Schistosoma mansoniOxaminiquine (Mansil)
Caps. 250mg (Cx. c/ 12) e Xpe c/ 12 ml (50mg/ml). Modo de usar: até 12 anos: 20mg/kg divididos em 2 vezes em um único dia. Após 12 anos: 15mg/kg em dose única.
Strongiloides Tiabendazol (Thiaben, Tiabendazol) Comp. de 50mg. Susp: 250mg/5ml Modo de usar: 50mg/kg 1 vez após o jantar. Repetir após 10 dias. Ivermectina (Revectina) 200µg/kg em dose única. Comp. de 6mg. (Usar diluído em água – indicado também p/ filariose, escabiose, pediculose e oncocercose). Cambendazol ( Cambem) Comp. de 180mg e Susp. de 6mg/ml. Modo de usar: 5mg/kg, dose única após o jantar; ou de 2 a 6 anos: 10ml; 7 a 12 anos; 20 ml; acima de 12 anos: 2 comp. Albendazol por três dias consecutivos. Taenia saginata Praziquantel (Cestox) Taenia solium
Comp. de 150mg. Modo de usar: 10mg/kg, dose única. Na dose de 50mg/kg/dia, por 15 dias, é uma alternativa na neurocisticercose. Mebendazol 2 vezes ao dia, durante 4 dias. Albendazol por três dias consecutivos Toxocara canis Tiabendazol 25 mg/kg/dia por 5 a 7 dias, assim como outros anti-helmínticos: cambendazol, mebendazol, albendazol, ivermectina.
11. Escabicidas/ Pediculicida
11.1 Benzoato de Benzila. - líquido: aplicar à noite após o banho sobre a pele ainda úmida, nas lesões. Deixar secar, fazendo logo nova aplicação e, sem enxugar, vestir-se ou deitar-se. Na manhã seguinte, tomar novo banho e mudar as roupas do corpo e da cama. - sabonete: lavar cuidadosamente a parte afetada pela escabiose ou pediculose. 11.2 Deltametrina
- pediculose: aplicar por 4 dias, repetindo após 7 dias, por mais 4 dias. - escabiose: aplicar por 4 dias.
11.3 Ivermectima
- para estrongiloidíase, filariose, escabiose e pediculose: criança de 15 a 24 kg -1/2 comprimido; de 25 a 35 kg – 1 comprimido; de 36 a 50 kg – 1 e ½ comprimido; de 51 a 65 kg – 2 comprimidos; de 66 a 79 kg – 2 e ½ comprimidos; acima de 80 kg – 200mcg/kg, dose única.
12. Vitaminas e Ferro
Vitamina A
e 10 a 20 gotas ao dia ou 2 a 3 drágeas ao
Pediátrico: ampolas de RN = 1mg IM ou IV. vidro âmbar com 0,2ml = 2 Tratamento da doença hemorrágica do mg
Gotas: 50mg/ml (1ml = 20 Tratamento: 4 a 5 mg/kg/dia
13. Anti- histamínicos
13. 1 Cetirizina
Apresentação: gotas (10mg/ml); solução oral (1 mg/ml); comprimidos (10 mg) Posologia: de 2 a 6 anos: 5 mg -2,5 mg/dose, pela manhã e à noite; de 6 a 12 anos: 10 mg – 5mg/dose, pela manhã e à noite; acima de 12 anos: 10 mg – 1 vez ao dia.
13.2 Cimetidine
Apresentação: Comprimidos 200 mg; solução injetável 300 mg; solução oral 200 mg/5ml. Via de administração: oral, intramuscular e intravenosa. Posologia: 20 a 40 mg/kg/dia, de 6/6 ou de 12/12 horas.
13.3 Dextroclorofeniramina, maleato
Apresentação: suspensão oral (2 mg/5 ml); comprimidos (2 mg); drágea (6 mg). Posologia: 0,15mg/kg/dia ÷ 3 a 4x/dia; ou de 2 a 6 anos: ¼ de comprimido ou ¼ de colher de chá, de 8/8 horas; de 6 a 12 anos: ½ comprimido ou ½ colher de chá, de 8/8 horas; acima de 12 anos: 1 comprimido ou 1 colhe de chá, de 6/6 ou de 8/8 horas.
13.4 Hidroxizina
Apresentação: xarope e solução oral (2 mg/ml); comprimidos (10 mg); cápsulas e comprimidos sulcados (25 mg). Posologia: até 2 anos: 0,5 mg/kg ou 0,25 ml xarope/kg de 6/6h; de 2 a 6 anos: 25-50 mg/dia ou 12,5-25 ml xarope/dia ÷ e a 4 tomadas; de 6 a 12 anos: 50-100mg/dia ou 25-50 ml xarope/dia ÷ em 2 a 4 tomadas; acima de 12 anos: 25-100 mg, 3 a 4 vezes ao dia.
14. Dermatite de fralda
14.1Lesões irritativas ou dermatites de contato alérgicas envolvem as superfícies
convexas, poupando as dobras na área da fralda: limpeza delicada e meticulosa da área e aplicações de lubrificantes (p. ex. vaselina, cremes hidratantes) e pastas servindo como barreiras (p. ex., óxido de zinco); Na dermatite grave usar cremes de corticóide de baixa potência (p.ex., hidrocortisona).
14.2Lesões por candidíase aparece como uma erupção eritematosa brilhante com
bordas nítidas, pápulas-satélites eritematosas e pustulas, envolvendo as dobras cutâneas: antifúngicos tópicos como a nistatina, cetoconazol e imidazólicos.
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