Processamento tubular

Os glomérulos filtram 180 litros de líquidos livres de proteínas, e menos de 1 % da água filtrada e NaCl, quantidades variáveis de outros solutos são excretadas na urina (125 ml/min). Pelos processos de reabsorção e secreção, os túbulos renais modulam o volume e a composição da urina. Filtração (quanto da substância foi filtrado) = Intensidade da filtração glomerular x concentração plasmática. Ex: 180l /dia x 1g/l glicose (concentração plasmática glicose) = 180g/dia (sendo toda reabsorvida). Reabsorção A intensidade normal de reabsorção tubular é de 124 ml/min. Reabsorção = Kf x Força reabsortiva efetiva O Kf é produto da permeabilidade (inclui o coeficiente de difusão, coeficiente de partição e a espessura da membrana, P = KD/ Δx) pela área de superfície de filtração dos capilares. 1) Pressão hidrostática nos capilares peritubulares 2) Pressão hidrostática interstício renal 3) Pressão coloidosmótica plasmática 4) Pressão coloidosmótica interstício renal. Uma substância sendo reabsorvida a partir do líquido presente no lúmen do túbulo 1) Mover-se entre as células (paracelular) 2) Mover-se através das células (transcelular). Nos túbulos renais as junções intercelulares envolvem e unem as células vizinhas umas as outras (igual a anéis plásticos das embalagens de refrigerante, que mantém 6 latas juntas). A membrana apical faz contato com o líquido tubular e a membrana basolateral faz contato com o líquido intersticial. Estas junções impedem a mistura de proteínas da membrana apical e basolateral, porém não separam completamente o líquido intersticial do líquido do túbulo. Em algumas partes do túbulo renal a via paracelular pode ser responsável por até 50% da reabsorção de certos íons e da água que osmoticamente os acompanha. As células dos túbulos renais apresentam permeabilidade variada a água. Transporte pela Membrana Os solutos podem ser transportados através das membranas celulares por mecanismos passivos, mecanismos de transporte ativo ou endocitose. O túbulo contornado proximal (TCP) reabsorve aproximadamente 65% da água filtrada, Na+, Cl-, K+ e de outros solutos. Reabsorve glicose, aminoácidos, HCO - lactato e citrato. O elemento chave na reabsorção do túbulo proximal é a Bomba de Na+- K+- ATPase na membrana basolateral.
Na metade proximal do TCP o Na+ é reabsorvido por co-transporte (transcelular); na segunda metade do TCP com íons Cl- (via paracelular - junções intercelulares). Existem proteínas de membrana simportadoras e antiportadoras. Ocorre por diferentes mecanismos no segmento inicial (primeira metade) e no Primeira metade: reabsorvido junto com HCO - orgânicas (glicose, aminoácidos, Pi, lactato). Segunda metade: reabsorvido principalmente junto com o Cl-. A entrada de Na+ no TCP porção inicial deixa o lúmen mais negativo. Altas concentrações de Cl- estão presentes no TCP em sua porção final, devido à 3 . Portanto a maior concentração de Cl- é reabsorvida na metade distal. A reabsorção Cl- ocorre por via paracelular devido à entrada do Sódio devido ao gradiente elétrico. Ocorre co-transporte Na+- Cl - e contratransporte Na+- H+. Reabsorção de água: a força propulsora é o gradiente osmótico transtubular estabelecido pela reabsorção de soluto (NaCl, Na+- Glicose e outros). O TCP é altamente permeável á água, que irá fluir por osmose através das junções fechadas e das células tubulares renais proximais. O acúmulo de líquidos e solutos nos espaço intercelular aumenta a pressão hidrostática nesse compartimento, e isto força o movimento dos mesmos para o interior dos capilares. O líquido reabsorvido é ligeiramente hiperosmótico em relação ao plasma. Conseqüência importante do fluxo osmótico de água, alguns solutos especialmente o Ca++ e o K+ são carreados no líquido reabsorvido pelo processo de tração pelo solvente. Mudanças na reabsorção do Na+ influenciam a reabsorção de água e solutos pelo As proteínas (hormônios peptídeos, pequenas proteínas e até albumina) são reabsorvidas por pinocitose (transporte ativo), mecanismo saturável. Cerca de 7g de albumina é filtrada por dia, o que representa 0,01 % do que passa por dia pelos rins (50000g/dia). No entanto o TCP reabsorve avidamente a albumina, a urina quase não apresenta sinais desta proteína (150mg/dia aproximadamente 2%). As proteínas são parcialmente degradadas por enzimas na superfície das células do TCP, por endocitose entram na célula, onde são digeridas a aminoácidos e retornam ao sangue pela membrana basolateral. Proteína filtrada = FG x [ PTN] no ultrafiltrado. Proteína filtrada = 180l/dia x 40 mg/l = 7,2 g/dia. Ocorre ainda no túbulo contornado proximal a: ¾ Secreção de cátions e ânions orgânicos ¾ Secreção de uréia e creatinina ¾ Secreção de ácidos e bases orgânicas pelo túbulo proximal. O transporte máximo (limite para transporte do soluto) depende da saturação dos sistemas de transporte específicos (limitação dos transportadores). Alça de Henle Formada: ramo descendente delgado, ascendente delgado (néfrons justamedulares) e ascendente espesso (RAH). Reabsorve 25% do NaCl e do K+ filtrados. Reabsorve 15% da água filtrada (ramo fino descendente, o ramo espesso é impermeável à água). O ramo descendente delgado é caracterizado por sua alta permeabilidade aos solutos e água, ramo ascendente delgado é impermeável à água.
O Cálcio e o Bicarbonato também são reabsorvidos (ramo espesso ascendente). O elemento chave na reabsorção de soluto pelo ramo espesso ascendente é a Bomba de Na+- K+- ATPase na membrana basolateral. Ramo Ascendente Espesso Presença do Transportador 1 Na+ - 2 Cl- e 1 K+ - co-transporte (eletrogênico).
Reabsorção paracelular Mg++, Ca++, Na+ e K+.
Contratransporte Na+ - H+.
É impermeável á água (líquido tubular fica diluído - segmento diluidor).
Diuréticos de alça provocam excreção de até 25% do Na+ filtrado.
A segunda metade do túbulo contornado distal (TCD) e ducto coletor (DC) cortical exibem características funcionais semelhantes.
São constituídos por 2 tipos de células: as células principais e as células intercaladas. As células principais: reabsorvem Na+ (canais de Na+) e água do lúmen e secretam íons K+ (representa apenas 3% Na+ filtrado, ajustes finais na reabsorção) - sob ação da ALDOSTERONA. Células intercaladas: reabsorvem íons K+ e secretam íons H+ (papel chave no Juntos reabsorvem 7% do NaCl filtrado e secretam quantidades variadas de K+ e H+. Reabsorvem 8 a 17% de água, depende de ADH no plasma (tornam-se permeáveis a água, sem ADH são impermeáveis à água). A diluição do liquido tubular começa no ramo espesso ascendente e continua no Co-transportador de Na+- Cl- (eletricamente neutro), inibido pelos diuréticos As células intercaladas: secretam avidamente H+ (H+- ATPase) e secretam também 3 (antiportador Cl- - HCO3 na membrana apical no ducto coletor) e K+. Células intercaladas: H+- K+- ATPase (transporte ativo primário). ADH torna as células TCD e DC permeáveis à água. Os diuréticos poupadores de K+ inibem a reabsorção Na+ (inibem os canais de Na+) As células principais têm canais de K+ tanto na membrana luminal com na membrana basolateral, sendo a permeabilidade maior na membrana luminal. A aldosterona aumenta os canais de K+ na membrana luminal. A intensidade da secreção de K+ é determinada pelo valor do gradiente eletroquímico do K+ através da membrana luminal. Espironolactona - inibe a ação da Aldosterona. Reabsorve menos de 10% da água e do Sódio filtrado, mas constitui o local final do Também recebe controle pelo ADH (permeabilidade à água). Permeável à uréia (parte da uréia é reabsorvida ajudando a elevar a osmolaridade nesta região, permitindo formação de urina concentrada). Secreta íons H+ (equilíbrio ácido-básico). Hormônios que Regulam a Reabsorção Água e Sódio ALDOSTERONA: TCD e DC; aumenta a reabsorção de NaCl, H2O e a secreção de ANGIOTENSINA II: TCP, RAH, TCD; aumenta a reabsorção de NaCl, H2O e a ADH: TCD e DC; aumenta a reabsorção de água. PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL: TCD, e DC; diminui a reabsorção de PTH: TCP, RAH e TCD; diminui a reabsorção de fosfato e aumenta a reabsorção de

Source: http://www.osvaldo.med.br/medicina/fisioclin1/17_Func_tubular.pdf

A review of enhanced recovery for thoracic anaesthesia and surgery

A review of enhanced recovery for thoracic anaesthesia andsurgeryN. L. Jones,1 L. Edmonds,2 S. Ghosh1 and A. A. Klein11 Consultant, Anaesthesia and Intensive Care, 2 Library and Knowledge Services Manager, Papworth Hospital,Cambridge, UKSummaryDuring the past decade, there has been a dramatic increase in the number of thoracic surgical procedures carried outin the UK. The current financial cli

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